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OBSERVE - Observatório Lei Maria da Penha
Notícias
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A falta de uma Deam naquele município fez com que Marta (nome fictício), 25 anos, que diz apanhar do marido desde os 17 anos, quando se casou com ele, procurasse atendimento no Centro de Atenção Psicossocial (Caps). “Foi lá que, com a ajuda de psicólogos, tive a coragem de denunciá-lo”, disse a moça, que se ressente do constrangimento e alega sentir “vergonha” da situação. Durante dois anos, ela lembra ter andado com boné e óculos escuros pelas ruas. “Isto quando eu saía, pois às vezes as marcas das agressões não davam para esconder direito”. Ela chegou a ter dois filhos com o agressor, o qual responde processo em liberdade. “Se tivesse uma Deam aqui, ele estaria preso”, especulou a vítima.
Segundo o delegado Milton Oliveira, as denúncias de agressão contra mulheres em Eunápolis têm crescido e, apesar de não haver uma Deam, as vítimas são bem-atendidas. “Eu mesmo já enquadrei alguns casos na Lei Maria da Penha, mas a delegacia aqui não tem estrutura para esse tipo de atendimento”, admitiu. Vilma Pereira Gomes, 51, costureira, contou que “fazia minhas roupas e ele dizia que eu não podia sair as vestindo porque tinha que ficar bonita só para ele. Era só botar a roupa e sair que ele me xingava. Uma vez, ele puxou meu cabelo e me rodou. Neste dia, terminei o casamento de 15 anos”, disse Vilma.